5 Mitos sobre a Adoção Infantil: O que Você Precisa Saber

A adoção infantil é uma decisão transformadora, mas muitas vezes é cercada de equívocos que podem dificultar a compreensão sobre o processo. Existem muitos mitos que precisam ser desmistificados. Neste artigo, vamos abordar 5 deles, ajudando você a entender melhor a realidade da adoção e como ela pode ser uma experiência cheia de amor e crescimento tanto para as crianças quanto para as famílias.

A adoção é um processo rápido e fácil

Muitas pessoas imaginam que adotar uma criança é algo rápido e simples, mas o processo é muito mais complexo do que se pensa. Ele envolve etapas rigorosas, como a análise de documentos, entrevistas com assistentes sociais, e, principalmente, o tempo necessário para garantir que a criança seja colocada em um ambiente seguro e acolhedor. Além disso, o processo de adaptação da criança à nova família pode levar meses, ou até anos, dependendo de diversos fatores, como a idade da criança e o contexto em que ela foi criada.

A criança adotada sempre vai se sentir grata

Embora seja natural que muitas crianças adotadas sintam gratidão por receber uma nova chance de vida, essa não é uma garantia. Cada criança tem suas próprias experiências e emoções, que podem ser influenciadas por diversos fatores, como o momento em que foi retirada do lar de origem ou as dificuldades enfrentadas. A adaptação pode ser difícil e é importante que os pais adotivos compreendam que o processo pode ser longo e envolva muitas emoções, como tristeza e até raiva. O apoio emocional e a paciência são essenciais nesse período.

Só crianças pequenas podem ser adotadas

A adoção de crianças pequenas é frequentemente mais procurada, mas muitas crianças mais velhas, inclusive adolescentes, também estão esperando por um lar. Infelizmente, a maioria das adoções ocorre com crianças de até 3 anos, mas isso não significa que as crianças mais velhas sejam menos dignas de um lar. Adotar uma criança mais velha ou um adolescente é um ato de amor que pode mudar vidas. Esses jovens podem ter experiências e histórias de vida complexas, mas também têm a capacidade de criar fortes vínculos afetivos e de ser uma parte importante de uma nova família.

A adoção é só para casais heterossexuais

Outro mito muito comum é que apenas casais heterossexuais podem adotar, mas a verdade é que a legislação brasileira permite que casais homoafetivos adotem. O que importa é o amor e o desejo de proporcionar um lar seguro e acolhedor para uma criança. Diversas famílias homoafetivas já estão adotando e criando filhos com todo o amor e apoio necessário, provando que a orientação sexual não define a capacidade de criar uma criança.

A criança adotada nunca se encaixa na nova família

Esse mito é um dos mais prejudiciais, pois pode desencorajar muitos pais a adotarem. A ideia de que a criança adotada nunca será capaz de se integrar completamente na família não é verdadeira. Embora o processo de adaptação demande tempo, com amor, paciência e apoio contínuo, a maioria das crianças adotadas encontra seu lugar na nova família. A construção de um vínculo saudável e afetivo pode levar tempo, mas as recompensas dessa conexão são imensuráveis. As crianças têm a capacidade de se integrar emocionalmente a novas famílias e formar laços duradouros.


A adoção é uma experiência que exige coragem, paciência e amor incondicional. Os mitos sobre o processo de adoção podem criar barreiras para muitas pessoas, mas é importante compreender a realidade para que o caminho se torne mais claro. Desmistificar essas ideias equivocadas é essencial para apoiar as famílias que desejam adotar e, principalmente, para garantir que mais crianças encontrem lares amorosos e acolhedores.

Se você está considerando a adoção ou quer aprender mais sobre o processo, continue se informando e compartilhe esse artigo com outras pessoas. Quanto mais conhecimento tivermos sobre a adoção, mais crianças terão a chance de crescer em lares cheios de amor e cuidado.


Sandra T. Ferreira

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